Reserva de emergência: saiba o que é, qual a sua importância e como fazer
25 de July de 2024Imagine ter hoje um estilo de vida equilibrado, com um bom salário, e de repente perder o emprego sem ter nenhuma economia na conta para te amparar nos próximos meses. Manter suas finanças sob controle é fundamental para conseguir equilibrar as contas e garantir mais tranquilidade no seu dia a dia. A reserva de emergência é um fundo de grande importância para quem deseja fazer um pé de meia para não passar sufoco quando surge algum imprevisto.
É por esse motivo que uma das lições básicas da educação financeira é compreender a utilidade de se criar uma reserva de emergência. Mas, inicialmente, é importante reforçar que a reserva de emergência deve ser alocada em um investimento de baixíssimo risco.
Com esse recurso, é possível se resguardar economicamente e lidar de maneira saudável com as finanças. Além disso, contar com essa segurança ajuda você a se concentrar melhor em sonhos maiores, como comprar uma casa, formar uma família ou fazer uma viagem.
O que é reserva de emergência?
A reserva de emergência é uma economia realizada ao longo do tempo que seja capaz de bancar suas despesas mensais fixas por um determinado período. Desse modo, ela ajuda a cobrir as despesas que podem surgir inesperadamente, proporcionando tranquilidade para lidar com situações pontuais.
Formar uma reserva de emergência é o primeiro passo para ter uma vida financeira equilibrada e para manter a saúde mental em dia. Por melhor que seja o seu controle financeiro, inúmeras situações adversas podem acontecer de uma hora para a outra e descontrolar a sua rotina. Essa quantia é um dos primeiros passos de quem deseja se organizar financeiramente, especialmente por evitar o endividamento excessivo, proteger o equilíbrio financeiro pessoal e familiar e devolver ao indivíduo o controle sobre o próprio dinheiro.
De maneira geral, a reserva de emergência deve ter recursos suficientes para cobrir um período mínimo de 6 meses das suas despesas médias mensais. Assim, você pode se manter por até 1 semestre, caso a sua renda seja totalmente comprometida, como na perda do emprego. Já no caso de empresários e profissionais autônomos, a recomendação é que se tenha, pelo menos, 12 meses do seu custo fixo essencial guardado.
Quem deve fazer uma reserva de emergência?
Idealmente, todas as pessoas deveriam ter uma reserva de emergência. Esse montante não é importante somente para pessoas físicas, mas para pessoas jurídicas também. Da mesma forma que acontece com um indivíduo, uma empresa necessita de estabilidade e recursos de emergência para arcar com as despesas inesperadas que surgem pelo caminho.
Como criar uma reserva de emergência
É muito difícil conseguir acumular uma reserva de emergência sem antes avaliar a própria vida financeira. É necessário revisar todos os seus gastos, dos essenciais aos supérfluos. Se possível, automatize essas economias, estabelecendo transferências agendadas mensalmente. Isso vai ajudá-lo a não contar com esses valores para bancar as despesas cotidianas da casa ou da família.
A melhor estratégia é dividir a construção da reserva de emergência em etapas:
- Defina todos os gastos mensais;
- Calcule o seu custo de vida;
- Defina uma parcela do seu salário para reservar todos os meses;
- Aprenda a respeitar a finalidade da reserva de emergência.
Onde investir a reserva de emergência
A reserva de emergência deve estar em um tipo de aplicação onde possua liquidez imediata, segurança e baixa volatilidade. A escolha entre as opções mais indicadas precisa considerar as características de cada produto específico, com destaque para os custos. Como são alternativas de baixo risco e rentabilidade relativamente menor, custos operacionais elevados são um problema, já que podem abocanhar uma parcela considerável do retorno.
Quando usar a reserva de emergência
O valor acumulado na reserva deve ser restrito para uso em situações de urgência. Em outras palavras, você deve evitar recorrer a essas economias para necessidades superficiais.
Faz sentido recorrer a ela nos momentos em que há um aumento repentino das despesas, como saúde, educação ou dívidas imprevistas, ou uma redução brusca das receitas, causada por situações como o desemprego. Seguem alguns exemplos de situações onde a reserva pode ser utilizada:
- Falecimento ou caso de doenças na familia ou pets;
- Compra de um novo utensílio essencial que quebrou, como um fogão ou geladeira;
- Consertos na casa, especialmente os que forem de grande importância;
- Reparos no carro ou na moto;
- Quitação de uma grande dívida, caso essa antecipação valha a pena;
- Viagem de última hora, caso esta não seja para fins de lazer.
Assim que a situação normalizar, programe-se para continuar na jornada de “engordar” a reserva ou repor o que foi retirado.
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